quinta-feira, agosto 02, 2007

Realmente, como bem disse o Mauricio, acompanhar as entrevistas dos profissionais faz com que a gente tenha vontade de mudar de carreira todos os dias. Semana passada, fomos entrevistar um oficial do Corpo de Bombeiros, justamente um dia depois do acidente aéreo em Congonhas. Por um lado, ficamos muito chocados, como a maioria da população. Por outro, tivemos a oportunidade de ver esses bravos profissionais (nosso bombeiros são o máximo mesmo!) atuando num momento super importante. E de um ângulo exclusivo, já que nenhum jornalista teve acesso aos locais onde o Rafa, nosso repórter, filmou! Quem disse que só grandes veículos de comunicação conseguem imagens inéditas? Nós também já conseguimos, e nem estamos no ar!
Por isso, por mais vontade de mudar que eu sinta conhecendo o dia-a-dia de tanta gente diferente, adoro ser jornalista. Porque podemos ir aonde quase ninguém esteve para trazer informações importantes para nossos leitores e aprendemos um pouco de tudo.
O Ikwa está ficando dez! Ainda bem que falta pouco para todo mundo poder ver as coisas bacanas que estamos inventando.

Um comentário:

Ana Lucia disse...

Carmem, ao ler seu comentário nessa minha primeira navegação no Ikwa, quis me pronunciar.

Como coordeno a programação de ensino médio para a TV Escola/MEC, trabalho com a seleção de escolas com projetos que se destacaram em qualquer cenário do fazer escolar,dos especilistas que mediam o debate sobre o tema preponderante,procurando registrar nos documentários (que acompanho até a edição final para aprovação final antes de ir ao ar)uma diversidade regional, sócio-cultural e temática. Nisso quero compartilhar com vc o prazer de registrar depoimentos incríveis. E também de conseguir ver que, apesar de todas as dificuldades com que passam as escolas, principalmente as públicas, ainda encontramos "gente que faz" nos rincões mais improváveis. Alguns destes programas registram depoimentos carregados de emoção acerca da educação. O que me faz acreditar que, apesar das políticas, o país tem solução.
Se lhe interessar posso dar mais detalhes e ver como podemos "trocar figurinhas".
Abraços
Ana Lúcia